Seja bem vindo!

Todo o conteúdo que passarei aqui, obviamente não foi apenas das entrevistas, li os livros de Carlos Ficker, Herculano Vincezi; Mario Kormann e do Eugênio Herbst e ótimo trabalho de Paulo Henrique Jürgensen; estes merecem o meu mais sincero agradecimento, "pois se tenho algum mérito é porque estive apoiado em ombros de gigantes". Contudo, a alma de todo material que apresento, devo única e exclusivamente a essas pessoas que merecem todo crédito:

Meu amigo Marcio Augustin; Sra. Cassilda Detros; Prof. Ione dos Passos; Seu Nêne Zumbah; Dona Santinha; minha prima Déborah Duvoisin; Dona Enezilda Schwartz (pela infinidade de fotos cedidas); A Irmã Alice (na época diretora do Hospital); Marli Telma; Nádia Bartch; Renato Duvoisin; Seu Adolfo Saltzwedel e ao Sindicato Rural; Ao Dr. Mario Kormann, Seu Ernesto Rocha; Seu Noirton Schoereder; Seu Valdírio Baptista e Família, Seu Osni Cubas; Seu Algacir Lintzmeier; Roberto Reizer; Seu Afonso Carneiro; Seu Osvaldo José Slogel; Braulio José Gonçalves; Seu Silvio Bueno Franco e sua esposa a Professora Sirlei Batista Bueno Franco; A Paróquia Santíssima Trindade; Seu Quinzinho Moura (e seu toque de gaita); Seu Augusto Serafim; Seu Deoclécio Baptista; Dona Hilva Machado; Seu Alonso Kuenen; a Dona Eulália Pazda; e tantos outros que eu talvez, injustamente tenha esquecido.

Obrigado Especial ao meu amigo e primo Luis Carlos Amorim que me conduziu e me apresentou a imensa maioria de todas esses cidadãos beneméritos campoalegrenses.

Obrigado a Todos, que ao cederem suas memórias, lembranças, músicas, fotos, documentos e um pouquinho de suas vidas; permitiram esse trabalho de divulgação de nossa cidade.



segunda-feira, 2 de maio de 2011

Protestos e Levante Armado na Serra Dona Francisca - III

Transcrevo trechos do artigo do Jornal "Gazeta" de Joinville em 1878 sobre o fato:

"No Campo de S. Miguel roubárão e matárão 2 novilhos que ahi encontrárão, charqueando e comendo-os. Chegando na arrabalde de Joinville, na tarde do dia 16, em número de 300 pessoas, todas armadas, as autoridades policiais forão ao encontro delles e admoestados do Delegado de Policia, depozerão as armas na casa do Fiscal da Camara, residente na entrada da cidade.
Assim evitou-se, graças á energia e prudencia do Delegado de Policia, Sr. Jordan, para o momento o derramamento de sangue, pois o povo, já avisado do perigo imminente, foi firmemente resolvido de não conceder entrada na cidade a essa gente, senão desarmada."

De fato, o confronto só não aconteceu de forma mais sangrenta, pelos serranos terem sido esperados em tocaia pela população de Joinville. Ficaram aguardando os indesejados visitantes, logo no início da serra e na venda do Sr. Froehlich. Participaram toda a guarnição dos Bombeiros Voluntários, a Sociedade de Atiradores e demais populares.
Estando desarmados, montou-se uma comissão entre os revoltosos que ficaram ao encargo de criar uma lista de reivindicações à Colônia. Acabaram negociando 1 conto de réis para provisões imediatas e promessas das obras da Dona Francisca serem retomadas e se foram no dia 18.

Acabou a rebelião mais ou menos dessa forma, dias depois, chegou a Joinville e posteriormente a São bento, o Secretário de Polícia de Desterro (Florianópolis) e mais 28 homens ( 7 policiais e 21 praças), para prosseguirem nas investigações do ocorrido e conseqüentes prisões.

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