Luis Eduardo Gilg era o nome do homem, Padre Luis o do Mito que se criou. Pelo que se relata, o padre era uma figura bastante ímpar; homem grande de 1,90m de altura que tinha sua estatura ainda mais potencializada pela batina preta, (que as vezes apresentava alguns furos devido as guimbas de cigarros que lhe escapavam das mãos quando adormecia no lugar do carona do seu velho fordinho vindo de algum canto do interior da cidade que carecia de seus serviços sacerdotais e farmacêuticos). Dono de uma voz poderosa e um gênio - (desculpem a má palavra) - dos infernos; apesar de haver inúmeros testemunhos de um coração magnânimo. Austero e complacente, o Padre Luis dessa forma, conseguia juntar o leão e o cordeiro sob o mesmo teto. Não o conheci, contudo, não consigo de deixar de admirar seus feitos em tão pouco tempo entre nós. Com certeza um visionário com extremo carisma. Vou postar uma foto aqui: é a mesma que está em seu túmulo no interior da Igreja Católica do centro.
São inúmeros os contos que se narram a respeito do seu gênio e genialidade. Histórias de como se aplicava na função de pároco e de farmacêutico. De como uniu as igrejas em Bateias e deu início a construção da nova, que "teria duas torres para simbolizar as duas igrejas que cederam o material para uma indissolúvel". Sobre essa última história vou contar mais tarde em um texto separado, mas para aplacar um pouco nossa curiosidade, vai aí uma foto que peguei com a Marli Telma na Mangueira Velha e credita-se ser esta foto alusiva a uma festa com a igreja nova de Bateias ainda em construção.
O Padre Luis capitaneou diversas construções: o hospital, a casa paroquial, várias igrejas (Bateias e Centro principalmente) e capelas. Tinha um lema: "Fé em Deus e pé na tábua". E de acordo do que diziam como dirigia e vivia, ele levava a risca o ditado.
Farei no futuro um texto apenas sobre as igrejas em construção... conseguimos fotos lindas da igreja antiga na sede do município, tanto do lado de dentro quanto o de fora.
Falei do Padre também com intuito de resgatar o lado humano do mito. Voltarei a escrever sobre ele em breve...
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