No último texto, falei um pouco a respeito sobre as diversas estratégias usadas pela Sociedade Beneficente Santíssima Trindade, que em última instância, era a sociedade campo-alegrense. Neste, continuarei a relatar mais algumas das engenhosas táticas usadas. O Vigário Luis Gilg sabia como poucos, usar do poder do símbolo; que, aliás, é coisa inerente de sua profissão. Além dos recursos captados através das mensalidades e das aquisições dos títulos da sociedade; havia também “santinhos de convocação”. Para quem não conhece ou não tem familiaridade com essa prática católica, santinhos são cartõezinhos com figuras de santos de um lado, podendo ter no verso da imagem uma oração alusiva ao santo em questão ou uma mensagem. Pois bem, padre e seus ajudantes escreviam mensagens no verso dos santinhos na forma de convocações ao trabalho nas festas e atividades afins. As pessoas envolvidas diretamente nestas atividades eram chamadas de “fabriqueiros”.
Eu recolhi três destes santinhos-convocações com a Sra. Cassilda Detroz, pois seu pai era um dos ditos “fabriqueiros”. Vejamos entãos estes santinhos:
Dessa forma, o padre “amarrava” o fabriqueiro com o santo; lembrando a este esse seu compromisso com a comunidade e com o santo... Quem teria coragem de dizer não a Nossa Senhora? Rs...
Nas festas se distribuíam fitas coloridas benzidas ou medalhinhas alusivas ao prédio e em troca dessas lembranças eram pagos valores no intuito de arrecadar mais fundos. Vou colocar outra imagem que mostra uma destas medalhas que era feito de material plástico, esta é de propriedade da Professora Ione. Que aliás, era filha de Maria.
Deixo para amanhã, um pouco mais sobre o assunto... espero suas sugestões e críticas nos comentários logo abaixo.
Quem é o felisardo proprietario desta reliquia?
ResponderExcluirDevia estar no museo...Abraço.
Minha terra tem coisas que as outras terras não tem,muito me orgulha ter crescido lá no meu Campo Alegre feliz...saudades tantas do meu chão!!!!
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