Vou continuar o assunto sobre o pichirum, comentando uma foto que segue abaixo. Antes, contudo, gostaria de salientar a todos os que lêrem o meu blog, (ou deveria dizer "nosso"?), que qualquer informação que eu esqueça (ou ignore), omita ou informe incorretamente DEVE ser corrigida. Portanto, não tenham medo de usar o comentário dos posts. Aceitarei de bom grado, qualquer informação por menor que seja.
A foto parece ser de meados da década de 40 e novamente, percebemos a concentração de pessoas de diferentes famílias no intuíto de uma atividade econômica a princípio não envolvendo transaçao direta de contrataçao de mão de obra. Dois detalhes da foto me chamam a atenção: a senhora negra a direita da foto, isso é digno de nota, pois até hoje são raras as famílias de cor em nossa região e apesar disso, sua presença na nossa história fica registrada como no exemplo dessa foto - em tempo: esta senhora é da família Galdino e viviam no Salto do Engenho. O outro detalhe é mais pitoresco: os feixes feitos com ramas de trigo, que são conhecidos como "bonecas" na mãos das senhoras a frente do grupo.
Caso o leitor saiba identificar mais pessoas ou tenha melhores detalhes sobre essas fotos demonstradas no blog, favor me notificar para que possa acrescentar aqui mesmo, grato! Note-se que o quinto homem da esquerda pra direita, em pé, é o então, Prefeito-intendente Bento de Amorim.
Em seus primórdios, Campo Alegre contou com alguns grandes proprietários de terras (incluindo aí os Cubas) que contavam com escravos em suas fazendas. Foram os primeiros negros da região. Os registros apontam uns 15, mas imagino pelo menos o dobro.
ResponderExcluirVerdade, Henrique! Inclusive tivemos em nossa cidade um salão apenas para negros! No futuro postarei um texto somente sobre esse assunto e algumas dessas pessoas.
ResponderExcluirObrigado por comentar.