Seja bem vindo!

Todo o conteúdo que passarei aqui, obviamente não foi apenas das entrevistas, li os livros de Carlos Ficker, Herculano Vincezi; Mario Kormann e do Eugênio Herbst e ótimo trabalho de Paulo Henrique Jürgensen; estes merecem o meu mais sincero agradecimento, "pois se tenho algum mérito é porque estive apoiado em ombros de gigantes". Contudo, a alma de todo material que apresento, devo única e exclusivamente a essas pessoas que merecem todo crédito:

Meu amigo Marcio Augustin; Sra. Cassilda Detros; Prof. Ione dos Passos; Seu Nêne Zumbah; Dona Santinha; minha prima Déborah Duvoisin; Dona Enezilda Schwartz (pela infinidade de fotos cedidas); A Irmã Alice (na época diretora do Hospital); Marli Telma; Nádia Bartch; Renato Duvoisin; Seu Adolfo Saltzwedel e ao Sindicato Rural; Ao Dr. Mario Kormann, Seu Ernesto Rocha; Seu Noirton Schoereder; Seu Valdírio Baptista e Família, Seu Osni Cubas; Seu Algacir Lintzmeier; Roberto Reizer; Seu Afonso Carneiro; Seu Osvaldo José Slogel; Braulio José Gonçalves; Seu Silvio Bueno Franco e sua esposa a Professora Sirlei Batista Bueno Franco; A Paróquia Santíssima Trindade; Seu Quinzinho Moura (e seu toque de gaita); Seu Augusto Serafim; Seu Deoclécio Baptista; Dona Hilva Machado; Seu Alonso Kuenen; a Dona Eulália Pazda; e tantos outros que eu talvez, injustamente tenha esquecido.

Obrigado Especial ao meu amigo e primo Luis Carlos Amorim que me conduziu e me apresentou a imensa maioria de todas esses cidadãos beneméritos campoalegrenses.

Obrigado a Todos, que ao cederem suas memórias, lembranças, músicas, fotos, documentos e um pouquinho de suas vidas; permitiram esse trabalho de divulgação de nossa cidade.



segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Pichirum VIII - O Hospital Capítulo Final.

Não sei precisar exatamente a data, se na década de 70 ou na 80... mas na entrevista cedida pela Professora Ione dos Passos,  foi me dito que a Sra. Martiminiana de Amorim (Dona Marta) precisou ir ao hospital e levou consigo seu título de associada, (aquele que conferia benefícios vitalícios a quem o comprasse por Cr$ 1.000,00), contudo ao exigir em seu julgo um melhor tratamento ou desconto, as irmãs salvatorianas negaram-se a reconhecer o documento. Quem estaria certo? A população que deu tanto de si, pelas mais diversas formas, ou as Irmãs que nada sabiam do documento? Como isso se procedeu? vejamos...
1961. O hospital já estava em funcionamento, porém, havia muito o que fazer (e o que pagar também). O padre e a sociedade viam-se em maus lençois, pois a estrutura de pessoal e equipamento que o Hospital demandava eram tremendas! Como pedir mais a população? Eis que surge uma solução, impopular talvez, mas necessária. O Padre Luis e o Herbst na condição de presidente da Associação, (que lembremos, era a mantenedora dos fundos angariados para a construção, propriedade e funcionamento, do Hospital) - convocaram uma Assembléia Extraordinária com unicamente dois fins: a DOAÇÃO INCONDICIONAL do prédio à Ordem Salvatoriana e a EXTINÇÃO da Sociedade no mesmo ato.
Dessa forma, promessas seriam quebradas, mas o bem maior estaria garantido. Não deve ter sido uma decisão fácil, contudo, foi aplicada. Assim, essa Assembléia ocorreu em 12/04/1961, quase sem quorum algum, pois na primeira convocação não houve presença mínima de associados, sendo requisitada nova assembléia para uma hora depois e apenas com os presentes, foi-se votado e aprovado as duas ações. Assinaram a ata Padre Luis Gilg, Eugênio Herbst e Miguel Kotowicz.


Por essa razão o título da dona Marta Amorim foi ignorado. O documento, dava direitos em relação a Sociedade Beneficente e não a Ordem Salvatoriana e nem ao Hospital (que agora pertencia as Salvatorianas). Ao que me parece, o caso da dona Marta não foi isolado e vários equívocos assim aconteceram. Não dispunham também, (quero acreditar), as irmãs, de conhecimento prévio dessa história para melhor esclarecer os que lhes procuravam com reivindicações desse tipo (afinal, quem construiu, fez doações e se sacrificou muito para o hospital tinha todo o direito de se achar em parte "sócio" do mesmo). Foi por essa razão, que escolhi justamente a história do Hospital São Luis, para começar esse blog; por ser uma história linda de mobilização e por essa pequena correção que necessita ser bem explicada.


Vou passar aqui um jornal comemorativo de 25 anos do Hospital(1985), que consegui com a Sra. Cassilda Detroz. Reparem que na redação, muito pouco se falou dos esforços comunitários e de que magnitude foram. Não foi culpa das irmãs, agora diretoras do Hospital, a elas também faltavam explicações.



Apesar dos pesares, o Hospital se tornou referência no Estado, graças a competência de sua administração. E embora hoje, esteja na condição de propriedade privada e ser de uma recente fundação; é sem dúvida nenhuma, parte do nosso patrimônio cultural do que nosso povo pode fazer. Sua condição como símbolo é inegável.

2 comentários:

  1. Parabéns pela iniciativa, são pessoas como você
    que fazem a diferença!

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  2. Obrigado Taci... a diferença é dever de todos, pq todos podem. Basta tentar.

    Continue comentando.
    :)

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