Seja bem vindo!

Todo o conteúdo que passarei aqui, obviamente não foi apenas das entrevistas, li os livros de Carlos Ficker, Herculano Vincezi; Mario Kormann e do Eugênio Herbst e ótimo trabalho de Paulo Henrique Jürgensen; estes merecem o meu mais sincero agradecimento, "pois se tenho algum mérito é porque estive apoiado em ombros de gigantes". Contudo, a alma de todo material que apresento, devo única e exclusivamente a essas pessoas que merecem todo crédito:

Meu amigo Marcio Augustin; Sra. Cassilda Detros; Prof. Ione dos Passos; Seu Nêne Zumbah; Dona Santinha; minha prima Déborah Duvoisin; Dona Enezilda Schwartz (pela infinidade de fotos cedidas); A Irmã Alice (na época diretora do Hospital); Marli Telma; Nádia Bartch; Renato Duvoisin; Seu Adolfo Saltzwedel e ao Sindicato Rural; Ao Dr. Mario Kormann, Seu Ernesto Rocha; Seu Noirton Schoereder; Seu Valdírio Baptista e Família, Seu Osni Cubas; Seu Algacir Lintzmeier; Roberto Reizer; Seu Afonso Carneiro; Seu Osvaldo José Slogel; Braulio José Gonçalves; Seu Silvio Bueno Franco e sua esposa a Professora Sirlei Batista Bueno Franco; A Paróquia Santíssima Trindade; Seu Quinzinho Moura (e seu toque de gaita); Seu Augusto Serafim; Seu Deoclécio Baptista; Dona Hilva Machado; Seu Alonso Kuenen; a Dona Eulália Pazda; e tantos outros que eu talvez, injustamente tenha esquecido.

Obrigado Especial ao meu amigo e primo Luis Carlos Amorim que me conduziu e me apresentou a imensa maioria de todas esses cidadãos beneméritos campoalegrenses.

Obrigado a Todos, que ao cederem suas memórias, lembranças, músicas, fotos, documentos e um pouquinho de suas vidas; permitiram esse trabalho de divulgação de nossa cidade.



sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Pichirum VII - O Hospital Erigido... mas é só o começo...

1960. Este é o ano que ficará marcado para sempre na memória do campoalegrense, a data que a construção do hospital se deu finalizada. 5 a 6 anos de sacrifícios, de trabalho, dedicação de tantos para um único fim. Há muito não era o sonho de um homem, mas o sonho de todos. A data havia sido marcada. O Bispo se faria presente, o Prefeito Eugênio Herbst, o Tesoureiro da Sociedade Miguel Kotovicz também estavam apoiando. Realmente seria um grande Evento!
Outra pessoa que teria sua presença muito festejada nesse contexto é o Médico Alemão Karl Duda. Formado em medicina em Berlin e em Porto Alegre, estava envolvido no projeto do hospital há muito tempo, através dos convites e preparativos do Padre Luis Gilg.  Segundo o que se relata o Duda teve participação no levantamento de fundos provenientes de seu país de origem, contudo não tenho provas documentais para demonstrar esse ato como o fiz em relação ao dinheiro levantado pela comunidade local das mais diversas formas. 
O primeiro médico em Campo Alegre foi sem sombra de dúvida o nosso estimado Dr. Mario Kormann. Foi ele o primeiro a atender no posto de saúde construído na gestão de Carlos Brandes, e também foi ele o primeiro a internar e atender pacientes no novo hospital, antes mesmo de sua festa de inauguração. É justo prestarmos esse reconhecimento ao relevante papel que desempenhou o médico nesta terra (pedirei uma foto a ele para postar aqui).


Convite da Inauguração do Hospital dirigido a autoridades.
Com o Hospital construído as dívidas eram grandes. Repare no convite acima, a necessidade de continuar arrecadando em todas oportunidades possíveis; mesmo que o apelo e o argumento fosse contraditórios - afinal, enviar um "Convite Especial" a alguém e logo depois advertir que se " Caso não poder comparecer, pedimos mandar um representante ou mandar uma contribuição para diminuir as dívidas do enorme edifício." é um tanto desconcertante. Entretanto, a necessidade fez a ocasião.
o Médico Karl Duda e o Padre Luis Gilg
Contudo, o desafio maior ainda estava por vir... e a advertência do então (em 1954) Prefeito Carlos Brandes em sua carta, forçava visualizar a amarga verdade que vinha a frente :"... o que nós precisamos saber é donde vem os meios e de que sustentamos depois o hospital,..." (trecho de uma carta do Prefeito Municipal endereçada a recém criada Sociedade Beneficente). Essa carta na época não foi bem recebida pela Sociedade Beneficente (a quem se dirigia como desculpa pelo não comparecimento na fundação) e foi transcrita por Herbst no seu livro; mas a pertinência do aviso era mais do que séria.


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