Seja bem vindo!

Todo o conteúdo que passarei aqui, obviamente não foi apenas das entrevistas, li os livros de Carlos Ficker, Herculano Vincezi; Mario Kormann e do Eugênio Herbst e ótimo trabalho de Paulo Henrique Jürgensen; estes merecem o meu mais sincero agradecimento, "pois se tenho algum mérito é porque estive apoiado em ombros de gigantes". Contudo, a alma de todo material que apresento, devo única e exclusivamente a essas pessoas que merecem todo crédito:

Meu amigo Marcio Augustin; Sra. Cassilda Detros; Prof. Ione dos Passos; Seu Nêne Zumbah; Dona Santinha; minha prima Déborah Duvoisin; Dona Enezilda Schwartz (pela infinidade de fotos cedidas); A Irmã Alice (na época diretora do Hospital); Marli Telma; Nádia Bartch; Renato Duvoisin; Seu Adolfo Saltzwedel e ao Sindicato Rural; Ao Dr. Mario Kormann, Seu Ernesto Rocha; Seu Noirton Schoereder; Seu Valdírio Baptista e Família, Seu Osni Cubas; Seu Algacir Lintzmeier; Roberto Reizer; Seu Afonso Carneiro; Seu Osvaldo José Slogel; Braulio José Gonçalves; Seu Silvio Bueno Franco e sua esposa a Professora Sirlei Batista Bueno Franco; A Paróquia Santíssima Trindade; Seu Quinzinho Moura (e seu toque de gaita); Seu Augusto Serafim; Seu Deoclécio Baptista; Dona Hilva Machado; Seu Alonso Kuenen; a Dona Eulália Pazda; e tantos outros que eu talvez, injustamente tenha esquecido.

Obrigado Especial ao meu amigo e primo Luis Carlos Amorim que me conduziu e me apresentou a imensa maioria de todas esses cidadãos beneméritos campoalegrenses.

Obrigado a Todos, que ao cederem suas memórias, lembranças, músicas, fotos, documentos e um pouquinho de suas vidas; permitiram esse trabalho de divulgação de nossa cidade.



terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Pichirum VI - Um povo obstinado em prol de uma Causa

Até aqui, relatei apenas as criativas alternativas que a Sociedade Beneficente usou para captar recursos; mas não falei ainda sobre tudo o que o povo fez para concretizar o hospital. Muitos tipos de sacrifícios foram feitos por todos. Mulheres, homens e crianças, pobres, ricos, católicos ou não; todos sem distinção, deram seu quinhão. Como demonstrado na foto do outro texto, muitas mulheres pegavam pás e enxadas e ancinhos e subiam a construção; além disso, havia as "filhas de maria" que se empenhavam em várias tarefas, que iam da participação nas arrecadações dos livros de mensalidade, até a limpeza de telhas e tijolos usados que haviam sidos adquiridos por doação. Das tarefas simples, como limpar as telhas e os tijolos, por exemplo, os estudantes do Grupo Escolar Lebon Régis participavam. Aliás, todo o grupo paralisava suas atividades uma vez semanalmente para ajudar no maior pichirum de todos! Meu avô, Eugênio Duvoisin, tinha um caminhão para puxar toras e uma serraria movida a água (no futuro postarei algumas fotos da serraria e do caminhão). Havia um dia específico da semana, que todo proprietário de caminhão, deveria ceder seu caminhão (com motorista!) que deveria estar estacionado no pátio da igreja em determina hora esperando destino e missão. Outra pessoa que cedeu caminhão nesses moldes foi o Valdomiro Schroeder, (pai do Noirton).
A tarefa dos caminhoneiros variava entre buscar os materiais doados (tijolos, madeiras serradas, pedras no rio...). Foram muitos os colonos que doavam os pinheiros em pé, ficando a responsabilidade do padre em contatar quem fosse até o local para derrubar, transportar, serrar e levar as tábuas até o sítio de construção. Todos ajudavam da forma que podiam. Os colonos normalmente, iam até o local não apenas para trabalhar (principalmente nos fins de semana), mas para levar alguma galinha ou pato que serviriam de comida aos demais trabalhadores.
Ao meu ver, até hoje é difícil imaginar a logística que tal empreitada gigantesca demandou das pessoas. Écomo se toda uma comunidade estivesse num transe hipnótico. Transe esse que se repetirá algumas vezes ainda nessa história.

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