Seja bem vindo!

Todo o conteúdo que passarei aqui, obviamente não foi apenas das entrevistas, li os livros de Carlos Ficker, Herculano Vincezi; Mario Kormann e do Eugênio Herbst e ótimo trabalho de Paulo Henrique Jürgensen; estes merecem o meu mais sincero agradecimento, "pois se tenho algum mérito é porque estive apoiado em ombros de gigantes". Contudo, a alma de todo material que apresento, devo única e exclusivamente a essas pessoas que merecem todo crédito:

Meu amigo Marcio Augustin; Sra. Cassilda Detros; Prof. Ione dos Passos; Seu Nêne Zumbah; Dona Santinha; minha prima Déborah Duvoisin; Dona Enezilda Schwartz (pela infinidade de fotos cedidas); A Irmã Alice (na época diretora do Hospital); Marli Telma; Nádia Bartch; Renato Duvoisin; Seu Adolfo Saltzwedel e ao Sindicato Rural; Ao Dr. Mario Kormann, Seu Ernesto Rocha; Seu Noirton Schoereder; Seu Valdírio Baptista e Família, Seu Osni Cubas; Seu Algacir Lintzmeier; Roberto Reizer; Seu Afonso Carneiro; Seu Osvaldo José Slogel; Braulio José Gonçalves; Seu Silvio Bueno Franco e sua esposa a Professora Sirlei Batista Bueno Franco; A Paróquia Santíssima Trindade; Seu Quinzinho Moura (e seu toque de gaita); Seu Augusto Serafim; Seu Deoclécio Baptista; Dona Hilva Machado; Seu Alonso Kuenen; a Dona Eulália Pazda; e tantos outros que eu talvez, injustamente tenha esquecido.

Obrigado Especial ao meu amigo e primo Luis Carlos Amorim que me conduziu e me apresentou a imensa maioria de todas esses cidadãos beneméritos campoalegrenses.

Obrigado a Todos, que ao cederem suas memórias, lembranças, músicas, fotos, documentos e um pouquinho de suas vidas; permitiram esse trabalho de divulgação de nossa cidade.



quinta-feira, 7 de abril de 2011

Quem não se comunica se trumbica (Chacrinha)

Esse era um dos lemas pronunciadas toda semana, na TV, pelo irreverente apresentador de auditório Chacrinha; (bons tempos aqueles, quem assiste Faustão que o diga!). Bom, apesar do lema ser dito para provocar o riso, não deixa de ser verdade. E isso me faz refletir: como seriam nos primeiros tempos as formas que nossoas antepassados usavam para se comunicar? Em cima desse tema, vou colocar alguns textos...
Tempos que não havia sequer telefone e rádio, a comunicação era essencial para a noção de civilização para esses povos. Cartas pessoais, jornais e posteriormente telégrafos foram a resposta para essa grande necessidade civilizadora. Como seriam então estes jornais, quais os meios usados nos transportes das encomendas e das cartas? São perguntas que não as tenho todas, contudo, na história dos municípios vizinhos poderemos encontrar pistas do nosso passado esquecido.
O primeiro Jornal da Região da Colônia era o Kolonie Zeitung, fundado em 1862 pelo imigrante Ottokar Doerffel em Joinville. Este Jornal era escrito em alemão e as vezes era bilingüe em algumas tiragens; tinha circulação em toda colônia Dona Francisca (o que nos inclui) e na região da Colônia de Blumenau também. Eis um anúncio publicitário deste Jornal sobre o serviço de diligências a lá, "farwest". 

Segundo o site http://www.bemsul.com/sc/joinville/1862-kolonie-zeitung/ ; o jornal continuou em circulação através de vários títulos, até a segunda guerrra mundial (1945). Atribui a campanha nacionalizadora de Getúlio Vargas como hipótese para que o jornal tenha se extinguido. Aliás, essa campanha nacionalizadora e os movimentos integralistas foram fortes aqui também em Campo Alegre. Tivemos um partido Integralista com importantes membros de nossa comunidade em seu quadro de associados. Todavia, essa história ficará para outro momento, para não perdermos o foco da discussão.
Outros jornais foram fundados, tanto em Joinville, como em São Bento do Sul e até mesmo em Campo Alegre. Tivemos a fundação do Telégrafo no início do século XX, mas deixarei para comentar sobre tudo isso numa outra oportunidade.

3 comentários:

  1. A Legalidade, de São Bento, era muito divertida. O Joaquim da Silva Dias, figura política destacada no final do século XIX em Campo Alegre, dizia que era um jornal que "ofendia a moral alheia em duas línguas".

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  2. Acho que o primeiro jornal de Campo Alegre era "O Campo Alegre" mesmo, se não estou enganado. Lembro de ter visto notícia sobre isso na Legalidade. Mas imagino que ele, assim como a própria Legalidade, era principalmente um panfleto político.

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  3. Descobri quem são os cinco caboclos homenageados no brasão de Campo Alegre. http://wp.me/poxye-iD

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