Seja bem vindo!

Todo o conteúdo que passarei aqui, obviamente não foi apenas das entrevistas, li os livros de Carlos Ficker, Herculano Vincezi; Mario Kormann e do Eugênio Herbst e ótimo trabalho de Paulo Henrique Jürgensen; estes merecem o meu mais sincero agradecimento, "pois se tenho algum mérito é porque estive apoiado em ombros de gigantes". Contudo, a alma de todo material que apresento, devo única e exclusivamente a essas pessoas que merecem todo crédito:

Meu amigo Marcio Augustin; Sra. Cassilda Detros; Prof. Ione dos Passos; Seu Nêne Zumbah; Dona Santinha; minha prima Déborah Duvoisin; Dona Enezilda Schwartz (pela infinidade de fotos cedidas); A Irmã Alice (na época diretora do Hospital); Marli Telma; Nádia Bartch; Renato Duvoisin; Seu Adolfo Saltzwedel e ao Sindicato Rural; Ao Dr. Mario Kormann, Seu Ernesto Rocha; Seu Noirton Schoereder; Seu Valdírio Baptista e Família, Seu Osni Cubas; Seu Algacir Lintzmeier; Roberto Reizer; Seu Afonso Carneiro; Seu Osvaldo José Slogel; Braulio José Gonçalves; Seu Silvio Bueno Franco e sua esposa a Professora Sirlei Batista Bueno Franco; A Paróquia Santíssima Trindade; Seu Quinzinho Moura (e seu toque de gaita); Seu Augusto Serafim; Seu Deoclécio Baptista; Dona Hilva Machado; Seu Alonso Kuenen; a Dona Eulália Pazda; e tantos outros que eu talvez, injustamente tenha esquecido.

Obrigado Especial ao meu amigo e primo Luis Carlos Amorim que me conduziu e me apresentou a imensa maioria de todas esses cidadãos beneméritos campoalegrenses.

Obrigado a Todos, que ao cederem suas memórias, lembranças, músicas, fotos, documentos e um pouquinho de suas vidas; permitiram esse trabalho de divulgação de nossa cidade.



sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Campo Alegre: Caminhos que se Cruzam

Antes de continuar a falar sobre o Pichirum, quero explicar o título desse blog. "Campo Alegre: Caminhos que se Cruzam"; surgiu a partir de pesquisas sobre as origens da Região do Planalto norte, principalmente Campo Alegre, Rio Negrinho e São Bento do Sul.
Sobre Campo Alegre, especificamente, eram terras já habitadas por famílias brasileiras (caboclos, índios e latifundiários) que junto ao governo do Paraná se aliaram para oportunizar a aquele estado o direito de posse destas terras, haja vista que a criação da Colônia Schroeder (Dona Francisca) colocava em perigo essa posse, fundamentada no direito do uso do solo.
Assim, a data oficial da criação de Campo Alegre é de 1897, contudo, em 1860 ja haviam registros de famílias Carneiro, Fragoso, Baptista, Correa pro lado de onde hoje é Avenquinha e Fragosos; mas há outras famílias citadas: Cubas, Munhoz, Lima...  (inclusive vai aí uma provocação para os estudantes, na bandeira do município: há uma estrela com cinco pontas... e cada uma representa cada uma dessas famílias fundadoras- quais são?).
Portanto, é errôneo atribuir apenas a construção da estrada carroçável Dona Francisca como principal fenômeno que permitiu a colonização dessas terras. Outros caminhos foram essenciais, e cada um deles trouxe consigo culturas e etnias diferentes.
Enquanto o "caminho" da Dona Francisca trouxe os alemães e suíços; o caminho dos Ambrósios (atual tijucas), que na verdade era uma extensão de um ramal dos que alguns chamam de Peabiru ou caminho velho, caminho este que foi feito por indígenas, mas amplamente usado por frades, tropeiros e militares (que o usaram para fugir das tropas espanholas em 1777 em direção a São Paulo). Foi pelo caminho velho que eu simbolicamente atribuo a contribuição dos brasileiros que por aqui ja colonizavam).
Outro "caminho" que uso como símbolo do impulso empreendedor é a construçao da estrada de ferro que passa por Hansa (Corupá), Rio Vermelho e São Bento Do Sul. Em meados de 1913 vieram poloneses construindo essa estrada. Ao chegarem nas imediações de Rio Vermelho foram sendo dispensados e pagos. Não restou a estas famílias, outra alternativa que usarem a paga para adquirir novas terras. Assim, no caso de Campo Alegre, muitos se deslocaram ara onde hoje é Bateias pela "Trilha do Taquaral" conformer relatado no livro do mesmo nome do Professor Rufino Blaskovski.
Para terminar, re-elenco os três caminhos: Caminho Velho com brasileiros (caboclos, fundiários e bugres), Estrada Dona Francisca (Alemães, noruegueses e , Suíços) e Estrada de Ferro (Eslavos e poloneses). Diferentes pessoas,  de diferentes lugares e culturas, se cruzaram aqui atraves de diferentes caminhos. Por isso, o livro e o blog se chamam: "Caminhos que se Cruzam".

Um comentário:

  1. Essa gente de Campo Alegre é anterior à chegada dos imigrantes, e parece-me que não apenas em Fragosos ou Avenquinha. Josef Zipperer, um dos pioneiros de SBS, cita que quando chegaram, em 1873, havia 3 ou 4 famílias em Campo Alegre. Provavelmente não se referia a Fragosos, por onde sequer passaram pra chegar a SBS.

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