Seja bem vindo!

Todo o conteúdo que passarei aqui, obviamente não foi apenas das entrevistas, li os livros de Carlos Ficker, Herculano Vincezi; Mario Kormann e do Eugênio Herbst e ótimo trabalho de Paulo Henrique Jürgensen; estes merecem o meu mais sincero agradecimento, "pois se tenho algum mérito é porque estive apoiado em ombros de gigantes". Contudo, a alma de todo material que apresento, devo única e exclusivamente a essas pessoas que merecem todo crédito:

Meu amigo Marcio Augustin; Sra. Cassilda Detros; Prof. Ione dos Passos; Seu Nêne Zumbah; Dona Santinha; minha prima Déborah Duvoisin; Dona Enezilda Schwartz (pela infinidade de fotos cedidas); A Irmã Alice (na época diretora do Hospital); Marli Telma; Nádia Bartch; Renato Duvoisin; Seu Adolfo Saltzwedel e ao Sindicato Rural; Ao Dr. Mario Kormann, Seu Ernesto Rocha; Seu Noirton Schoereder; Seu Valdírio Baptista e Família, Seu Osni Cubas; Seu Algacir Lintzmeier; Roberto Reizer; Seu Afonso Carneiro; Seu Osvaldo José Slogel; Braulio José Gonçalves; Seu Silvio Bueno Franco e sua esposa a Professora Sirlei Batista Bueno Franco; A Paróquia Santíssima Trindade; Seu Quinzinho Moura (e seu toque de gaita); Seu Augusto Serafim; Seu Deoclécio Baptista; Dona Hilva Machado; Seu Alonso Kuenen; a Dona Eulália Pazda; e tantos outros que eu talvez, injustamente tenha esquecido.

Obrigado Especial ao meu amigo e primo Luis Carlos Amorim que me conduziu e me apresentou a imensa maioria de todas esses cidadãos beneméritos campoalegrenses.

Obrigado a Todos, que ao cederem suas memórias, lembranças, músicas, fotos, documentos e um pouquinho de suas vidas; permitiram esse trabalho de divulgação de nossa cidade.



segunda-feira, 14 de março de 2011

FIAT LUX! 2º Parte: Bateias de Baixo

Por ocasião do centenário de Bateias (de baixo), a população fez uma grande festa que tinha em si, uma série de eventos, entre eles se lançou um livro que contava a história e modo de vida de Bateias através dos apontamentos do Professor Rufino Blaszkowsky. Os escritos do professor registram até 1970; todavia, seu filho o empresário Rubens Blaszkowsky, foi um dos responsáveis pela publicação da obra  em 1994 devido ao centenário da comunidade.
Então, vou citar o Professor Rufino em seu livro "Uma Trilha no Taquaral" onde ele conta como se deu o processo de eletrificação de Bateias de Baixo.


Como vimos anteriormente, a sede do município já tinha luz elétrica desde 1920, São bento do Sul contava com esse benefício desde 1911, muitas áreas de nossa região, só vieram a contar com eletricidade bem mais tarde. Faxinal e Mangueira Velha por exemplo, (onde me criei), foram localidades que só tiveram luz elétrica depois de meados dos anos 70.


Em 1962, Bateias queria sua eletrificação. Dessa forma, organizou-se uma Cooperativa de Eletrificação com esse intuito, em 1º de setembro daquele ano. Assinaram a ata de fundação 56 pessoas presentes ao ato, no salão paroquial - novamente o cooperativismo e o pichirum se faz presente em nossa história.
A idéia foi lançada, mas faltava concretizar. Isso de fato, só ocorreu em 1964, quando veio um representante da Comissão de Energia do Estado (CEE) com intuito de prestar assessoria técnica a Cooperativa.
Este representante, passou uma relação de valores (em espécie e em dinheiro) do que cada cooperativado deveria bancar individualmente o valor de Cr$ 100.000,00 (cem mil cruzeiros)!!. Pela cooperativa, caberia ainda a cada sócio garantir 3 postes e mão de obra especializada para as devidas instalações.
Em 1965, todo o trabalho se deu concluído e assim, foi inaugurado com pompa a rede elétrica instalada em 31 de julho de 1965.
Em 1970, ou seja, cinco anos de gestão cooperativada da energia elétrica nessa comunidade, a cooperativa que já contava com 80 associados, fez um termo de doação para a CELESC para que esta continuasse gerindo a partir daí todo o patrimônio da cooperativa.


Fiz esse resumo da história contada no livro do Professor Rufino, mas a partir daí, já dá para perceber novamente, a força e o germe do cooperativismo entre os nossos cidadãos. Sempre que Campo Alegre não esperou pela iniciativa de outros, conseguiu concretizar os sonhos mais inatingíveis. Não vou parar de contar e citar esses exemplos, como o Hospital e o da Cooperativa de Eletricidade de Bateias que já foram contados aqui, mas há mais: a construção do Seminário, a SACA, as igrejas Católicas e a igreja Luterana, etc... todos esses exemplos, ainda vou abordar aqui no tempo devido.
Se alguém tiver fotos desses trabalhos e queira disponibilizar para colocarmos aqui, favor entrar em contato, eu agradeço.

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