Seja bem vindo!

Todo o conteúdo que passarei aqui, obviamente não foi apenas das entrevistas, li os livros de Carlos Ficker, Herculano Vincezi; Mario Kormann e do Eugênio Herbst e ótimo trabalho de Paulo Henrique Jürgensen; estes merecem o meu mais sincero agradecimento, "pois se tenho algum mérito é porque estive apoiado em ombros de gigantes". Contudo, a alma de todo material que apresento, devo única e exclusivamente a essas pessoas que merecem todo crédito:

Meu amigo Marcio Augustin; Sra. Cassilda Detros; Prof. Ione dos Passos; Seu Nêne Zumbah; Dona Santinha; minha prima Déborah Duvoisin; Dona Enezilda Schwartz (pela infinidade de fotos cedidas); A Irmã Alice (na época diretora do Hospital); Marli Telma; Nádia Bartch; Renato Duvoisin; Seu Adolfo Saltzwedel e ao Sindicato Rural; Ao Dr. Mario Kormann, Seu Ernesto Rocha; Seu Noirton Schoereder; Seu Valdírio Baptista e Família, Seu Osni Cubas; Seu Algacir Lintzmeier; Roberto Reizer; Seu Afonso Carneiro; Seu Osvaldo José Slogel; Braulio José Gonçalves; Seu Silvio Bueno Franco e sua esposa a Professora Sirlei Batista Bueno Franco; A Paróquia Santíssima Trindade; Seu Quinzinho Moura (e seu toque de gaita); Seu Augusto Serafim; Seu Deoclécio Baptista; Dona Hilva Machado; Seu Alonso Kuenen; a Dona Eulália Pazda; e tantos outros que eu talvez, injustamente tenha esquecido.

Obrigado Especial ao meu amigo e primo Luis Carlos Amorim que me conduziu e me apresentou a imensa maioria de todas esses cidadãos beneméritos campoalegrenses.

Obrigado a Todos, que ao cederem suas memórias, lembranças, músicas, fotos, documentos e um pouquinho de suas vidas; permitiram esse trabalho de divulgação de nossa cidade.



quinta-feira, 3 de março de 2011

Rápidas palavras sobre Escolas e Professores.

Há muito tempo atrás, Professor era uma profissão de enorme prestígio! Ainda é honrosa, contudo, é trilhada a duras penas por aqueles que a escolhem. Infelizmente, durante muito tempo se entendeu esse ofício quase que como um sacerdócio... uma missão! Hoje, ainda bem, o entendimento converge que é uma Profissão importantíssima sim, mas que como tal, deve ser, (de preferência muito bem), recompensada. 

Na virada do século, as famílias mais abastadas eram as únicas em Campo Alegre, que podiam bancar professores para seus filhos. Assim, traziam o profissional até suas casas, e os hospedavam e os assalariavam. Em troca, os mestres deveriam ensinar aos filhos do contratante e seus agregados. Se formaram algumas escolas ou locais, se considerarmos o exemplo do "Grupo Escolar Lebon Régis" que teve seu funcionamento em mais de um local. Em relação ao Lebon, sua primeira sede, é descrito como um local logo atrás da atual Rodoviária; posteriormente, foi construído duas salas onde ele fica atualmente. Segundo Dona Santinha, quando esta tinha seus dez anos (1930), estudou em uma destas salas, onde funcionava pela manhã a 1º e 2º ano e a tarde funcionavam o 3º e o 4º ano. Sua primeira Professora ( e Diretora)  Emérita Duarte Silva.
Buscarei junto ao Colégio Lebon Régis mais informações, provavelmente eles devem ter preservado toda sua rica história, (que é o que esperamos de um estabelecimento voltado a cultura e a educação).
Na história de Campo Alegre, o Primeiro Professor Régio foi o Sr. Arnaldo de Almeida e a  Segunda foi a Professora Régia Emérita. anteriormente, havia apenas os custeados por via particular). 
Segundo definição do Dicionário Michaelis: Professor Régio: ant: Professor nomeado pelo Governo para reger uma cadeira de instrução primária ou de liceu.
Dir. para Esquerda: Professor Régio Arnaldo Almeida, Professora Maria José Duarte Silva Bernardes (Tia Zezé), A menina   Arnoldina Duvoisin(anos mais tarde seria Prof. Noldi), Professora Zuleika e o Menino Chenque. 

Professora Emérita Duarte Silva

Em relação a fundação do Lebon Régis, há algo de controvérsia, pois sua data esta fixada como 1938, todavia, a escola já funcionava bem antes disso. O que ocorreu, é que em 1938 ela (a escola) foi nomeada com o nome que tem até hoje: Lebon Régis. Ao que parece, este político, Engenheiro e Militar catarinense, foi um dos responsáveis pelo traçado das principais ruas do município. Saiba mais: http://www.portalweblebon.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=51&Itemid=95
Antes de 1939, provavelmente tinha outro nome, que infelizmente, desconhecemos. Ainda há menção da "Escola Complementar" que funcionava no prédio da Cooperativa de Erva Mate e a Escola Alemã, que havia onde hoje está o supermercado em frente ao Lebon.

Professora Maria José Bernardes e sua turma de formandos de 1944
Em tempo: nesta última foto, está a Professora que cedeu o nome a Escola Municipal situada na rua Nereu Ramos. Ela inclusive, era irmã da Professora Emérita citada antes. Outra irmã da Professora Emérita era Sra. Arcinoé Duarte Silva Schroeder (Dona Cici - mãe do Noirton).
 
Continuarei falando de nossos Professores nos próximos textos.

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