Seja bem vindo!

Todo o conteúdo que passarei aqui, obviamente não foi apenas das entrevistas, li os livros de Carlos Ficker, Herculano Vincezi; Mario Kormann e do Eugênio Herbst e ótimo trabalho de Paulo Henrique Jürgensen; estes merecem o meu mais sincero agradecimento, "pois se tenho algum mérito é porque estive apoiado em ombros de gigantes". Contudo, a alma de todo material que apresento, devo única e exclusivamente a essas pessoas que merecem todo crédito:

Meu amigo Marcio Augustin; Sra. Cassilda Detros; Prof. Ione dos Passos; Seu Nêne Zumbah; Dona Santinha; minha prima Déborah Duvoisin; Dona Enezilda Schwartz (pela infinidade de fotos cedidas); A Irmã Alice (na época diretora do Hospital); Marli Telma; Nádia Bartch; Renato Duvoisin; Seu Adolfo Saltzwedel e ao Sindicato Rural; Ao Dr. Mario Kormann, Seu Ernesto Rocha; Seu Noirton Schoereder; Seu Valdírio Baptista e Família, Seu Osni Cubas; Seu Algacir Lintzmeier; Roberto Reizer; Seu Afonso Carneiro; Seu Osvaldo José Slogel; Braulio José Gonçalves; Seu Silvio Bueno Franco e sua esposa a Professora Sirlei Batista Bueno Franco; A Paróquia Santíssima Trindade; Seu Quinzinho Moura (e seu toque de gaita); Seu Augusto Serafim; Seu Deoclécio Baptista; Dona Hilva Machado; Seu Alonso Kuenen; a Dona Eulália Pazda; e tantos outros que eu talvez, injustamente tenha esquecido.

Obrigado Especial ao meu amigo e primo Luis Carlos Amorim que me conduziu e me apresentou a imensa maioria de todas esses cidadãos beneméritos campoalegrenses.

Obrigado a Todos, que ao cederem suas memórias, lembranças, músicas, fotos, documentos e um pouquinho de suas vidas; permitiram esse trabalho de divulgação de nossa cidade.



segunda-feira, 21 de março de 2011

Ora Pro Nobis - Uma História de Fé.

Como dito num texto anterior, a igreja sede, a matriz católica de Campo Alegre teve sua construção iniciada em 1887 - (dez anos antes da Emancipação Política da cidade). Antes de ser cidade, Campo Alegre já era reconhecida como Freguesia desde 1888 e sobre invocação e proteção da Santíssima Trindade.
Parece que a igreja levou 5 anos para ser construída. Não era muito grande, era um pouco maior que uma capela, mas significava muito para aquela comunidade naqueles tempos. Há registros que já existiam capelas erigidas nas propriedades da famílias mais abastadas. Foram nessas capelas primárias, que o povo aqui manifestou sua fé e celebrou seus casamentos, batizados e pranteou seus entes queridos que se foram. 
Uma destas propriedades que recebeu muitas famílias para esses fim era pertencente ao Coronel Afonso Ayres Cubas, que era conhecida como "Fortaleza" na estrada Jararaca (próximo do Lageado hoje).No trabalhoso e elogiável livro "Famílias Tradicionais - Povoamento do Alto Vale do Rio Negro" de Paulo Henrique Jürgensen; pode-se aferir uma grande soma de registros dessa natureza aqui na região.

Antiga Igreja da Santíssima Trindade de Campo Alegre - Data incerta. (a direita da igreja pode-se observar um pouco da fachada da antiga casa paroquial).

Segundo registros que constam no Livro do Tombo, no livro de Herbst e no Livro "Focalizando Campo Alegre" (1957). Francisco Bueno Franco forneceu gratuitamente as telhas e os tijolos para cobertura da igreja, oriundas de sua olaria - a unica na época. Já o terreno foi doação de Francisco Teixeira de Freitas. Obviamente, é até desnecessário dizer a essas alturas, que o povo fez toda a obra em forma de pichirum!
Em 1920, foram feitas reformas no prédio e daí os principais personagens foram seu Chico Duarte, João de Paula Camargo e Bento Martiniano D'Amorim; além dos demais ilustres citados já no texto que falava da eletrificação da cidade - (vide "Fiat Lux"). No "Focalizando Campo Alegre", cita-se a construção da casa das irmãs nessa ocasião. Esta casa é da ordem  Franciscana e permaneceu em Campo Alegre até a instalação das Irmãs Salvatorianas que ficaram encarregadas do Hospital São Luis. Esse convento ficava nos fundos do atual Banco SICOOB na rua que vai dar no Templo da Assembléia de Deus. Vejam a fachada do Convento:
Convento Franciscano em Campo Alegre - Data imprecisa.
Ainda há muito o que escrever sobre a senda religiosa do município, mas deixarei para mais textos em outros dias... até lá!

Nenhum comentário:

Postar um comentário