Seja bem vindo!

Todo o conteúdo que passarei aqui, obviamente não foi apenas das entrevistas, li os livros de Carlos Ficker, Herculano Vincezi; Mario Kormann e do Eugênio Herbst e ótimo trabalho de Paulo Henrique Jürgensen; estes merecem o meu mais sincero agradecimento, "pois se tenho algum mérito é porque estive apoiado em ombros de gigantes". Contudo, a alma de todo material que apresento, devo única e exclusivamente a essas pessoas que merecem todo crédito:

Meu amigo Marcio Augustin; Sra. Cassilda Detros; Prof. Ione dos Passos; Seu Nêne Zumbah; Dona Santinha; minha prima Déborah Duvoisin; Dona Enezilda Schwartz (pela infinidade de fotos cedidas); A Irmã Alice (na época diretora do Hospital); Marli Telma; Nádia Bartch; Renato Duvoisin; Seu Adolfo Saltzwedel e ao Sindicato Rural; Ao Dr. Mario Kormann, Seu Ernesto Rocha; Seu Noirton Schoereder; Seu Valdírio Baptista e Família, Seu Osni Cubas; Seu Algacir Lintzmeier; Roberto Reizer; Seu Afonso Carneiro; Seu Osvaldo José Slogel; Braulio José Gonçalves; Seu Silvio Bueno Franco e sua esposa a Professora Sirlei Batista Bueno Franco; A Paróquia Santíssima Trindade; Seu Quinzinho Moura (e seu toque de gaita); Seu Augusto Serafim; Seu Deoclécio Baptista; Dona Hilva Machado; Seu Alonso Kuenen; a Dona Eulália Pazda; e tantos outros que eu talvez, injustamente tenha esquecido.

Obrigado Especial ao meu amigo e primo Luis Carlos Amorim que me conduziu e me apresentou a imensa maioria de todas esses cidadãos beneméritos campoalegrenses.

Obrigado a Todos, que ao cederem suas memórias, lembranças, músicas, fotos, documentos e um pouquinho de suas vidas; permitiram esse trabalho de divulgação de nossa cidade.



quinta-feira, 17 de março de 2011

A primeira visita de um Vice presidente da Província a essas terras em 1879

Realmente, em 1879 o Vice-presidente da Província de Santa Catarina (similar ao vice-governador do estado), passou por Campo Alegre, com intuito de visitar a estrada Dona Francisca e conferir o progresso da colônia. A personalidade e autoridade em questão  era Joaquim da Silva Ramalho. Acho interessante transcrever trechos do livro de Ficker que relata a viagem. começo com esse trecho que fala sobre a chegada da autoridade à localidade, chamada então,  Pedreiras  e atualmente de Pirabeiraba. 

"Dia 25 (de janeiro) S. Excia. e comitiva dirigiu-se, em companhia do Snr. Bruestlein, á fazenda Pirabeiraba de S. A. R. o Duque d'Aumale." 
  
O senhor Bruestlein em questão é o administrador da colônia Dona Francisca na época. a fazenda Pirabeiraba era de propriedade do Duque d'Aumale que era irmão do Duque de Orleans esposo da Dona Francisca. Foi essa fazenda (que continha uma grande serraria) que emprestou o seu nome para a comunidade anos mais tarde. Em tempo: S.A.R. é uma forma de tratamento usada para Nobres, que significa Sua Alteza Real.
O relato da viagem prosegue:


"No dia 27 de janeiro, às 3 horas da madrugada, em carro Landau, ... (cita-se aqui os integrantes da comitiva)... ás 6 horas chegaram a raíz da serra e as 9 1/2 na estação da Boa Vista, onde almoçaram. Partiram as 11 da estação e as 4 horas da tarde estavam no Campo Alegre, onde foi S. Excia, acolhido por grande número de habitantes do discricto de São Bento.
- Achando-se servido de um copo de água em casa do Juiz de paz Bueno Franco, encaminharam-se todos para aquella casa para assignar uma subscrição para a creação da capella da Santíssima Trindade do Campo Alegre".

O carro "Landau" a que se refere o texto, trata-se de um tipo de carruagem antiga onde ela possui dois bancos virados de frente um para o outro. Interessante o registro do tempo de viagem de Pirabeiraba até Campo Alegre: o que hoje não levaria, normalmente, mais do que 1 hora de viagem, naquela época levava-se  11 horas de percurso!
Um modelo de carro tipo Landau

Outra informação digna de nota foi o ato político dirigido a intenção de erigir a capela da povoação. Lembremos: a intenção foi assinada em 1879, mas a construção da capela se deu em 1887. Deixo com vocês uma foto que me agrada muito, é uma foto que mostra a fachada da antiga Igreja/capela matriz de Campo Alegre.
Nesta foto, que ao que se informa nessa legenda feita pelo jornal (que não sei identificar qual e nem a data de publicação, por que este foi um recorte de jornal que encontrei dentro de um dos meus livros que adquiri em um sebo), é da década de 30. Me parece que foi tirada de onde hoje estão as pastagens do falecido Tola Cubas. Dá para se identificar o casa onde funciona atualmente um restaurante no calçadão, uma parte da casa do Munhoz (na época) e a capela em segundo plano no centro da foto. Peço desculpas pela falta de qualidade gráfica da foto, contudo como disse antes, foi conseguida através de um recorte de jornal velho.

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